Campanha eleitoral
Legisladores de Fernando Pedroza concentraram seus discursos nos programas sociais e na passarela do outro lado do rio. A tese dos discursos são: “vamos construir a passarela” e “os adversários de Iberê são os adversários de lula”. E para justificar o fraco desempenho no exercício das funções que desempenham apresentam a fraqueza humana – “erramos sim, mas qual é o ser humano que não erra?”
Nos discursos nenhum legislador presta conta do trabalho que desempenhou em prol do município. Não se apresenta quanto administraram de recursos públicos e o que fizeram com esses recursos. O que lembram aos eleitores é que eles recebem um dinheiro vindo do programa social “criado” por lula e este é o momento de retribuir a “boa ação”.
Eleitores, por sua vez dependentes desse dinheiro, sente-se ameaçado por um novo governo. Nesse momento eles não veem o futuro diferente e melhor para eles, nem os legisladores apresentam. Apenas mostram o quanto são dependentes de um governo que cuide deles assegurando um rendimento mensal.
Direcionam o olhar do eleitor apenas para sua situação de miséria e dependência e não para as possibilidades que há para o futuro. Não deixam que exerguem quem são os verdadeiros beneficiados com os programas sociais ou mesmo os recursos públicos.
Temos nos discursos apenas o aparênte, a alienação, a mentira colocada como verdade, o medo. Até quando vamos tratar as pessoas humanas dessa maneira – debaixo dos pés, como uns idiotas?
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