Presidente da Petrobras diz que UFRN é referência na indústria do petróleo e gás
“A Universidade Federal do Rio Grande do Norte é uma grande referência na indústria do petróleo e do gás”. A afirmação é da presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, que na manhã desta segunda-feira, 19, abriu a série de palestras e debates do seminário Motores do desenvolvimento do Rio Grande do Norte, que discutiu durante todo o dia “A Indústria e as ideias sustentáveis”.
Em sua palestra, Maria das Graças Foster se reportou ao tempo em que foi estagiária da Petrobras em Mossoró, justificando o carinho que tem pelo Rio Grande do Norte. Ela falou sobre a indústria do petróleo como é vista no mundo, afirmando que ela é universal, onde os talentos e oportunidades são negociados a nível mundial.
Graça Foster mostrou, ainda, em gráficos, a evolução da indústria do petróleo e gás e afirmou que na Petrobras os investimentos são crescentes, e fez algumas comparações: no ano 2004 foram investidos 4,2 bilhões de dólares e em 2013 estão programados 48,9 bilhões de dólares. "Multiplicamos por 12", reforçou.
A presidente da Petrobras também falou sobre o investimento em pesquisa e desenvolvimento, o que para a empresa é "completamente fundamental e fez referência à parceria com as universidades brasileiras, exemplificando com a UFRN, com quem a Petrobras tem uma grande parceria, e é "uma grande referência na indústria do petróleo e gás", afirmou.
"Tudo isso tem uma grande importância para nós", frisou. Ela também apresentou alguns indicadores que mostram o desenvolvimento do país - a expectativa de vida melhorou 3,7 anos, a educação teve um crescimento de 36%, e a renda bruta nacional mais de 32%.
No seu entender, tudo se dá com muito planejamento e "isso nós chamamos de sustentabilidade". A administração da Petrobras tem que ser bastante rigorosa para fazer o máximo com menores custos e a meta é trabalhar para "agredir zero o meio ambiente, trabalhar com materiais que possam regenerar-se. É preciso dá um salto e a Petrobras está disposta a trabalhar para isso", disse Graça Foster.
Desafio
A segunda palestra da manhã abordou "A Sustentabilidade como um desafio para o desenvolvimento do Brasil" e foi proferida pela ministra do Meio Ambiente Izabella Teixeira, que ilustrou sua fala com exemplos globais, destacando que a discussão sobre sustentabilidade foi colocada há vinte anos atrás. Segundo afirmou, a erradicação da pobreza é essencial para o desenvolvimento sustentável.
A ministra do Meio Ambiente afirmou que o Brasil tem um papel estratégico nessas discussões. Incluído entre os países emergentes, surgidos nos últimos 20 anos, o Brasil é o país cuja indústria é a que mais reduz emissões de gases. "Ele cresce reduzindo emissões", afirmou. Ela também defendeu a necessidade de planejamento. No Brasil tem muitos planos soterrados porque não foi observado isso, afirmou.
A questão do licenciamento , do novo Código Florestal, da água e a vulnerabilidade da indústria em relação ao estoque natural foram outros assuntos abordados pela ministra. Izabella Teixeira afirmou que o licenciamento ambiental incomoda muito os empresários, mas na realidade ele precisa se modernizar em sua prática, tendo em vista os desafios que o país enfrenta.
No seu entender, o Brasil deve se orgulhar de seu meio ambiente. O bem estar que se deseja para o brasileiro estará pautando as questões ambientais no mundo, afirmou.
Disponível em: http://www.sistemas.ufrn.br/portal/PT/noticia/10989433#.Uh1inH-wVgQ
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